quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Entrevista com a dupla!
Eles foram a grande sensação do Curitiba Country Festival. E foi lá, um pouco antes do show, que eu bati um papo com os irmãos. Acompanhe.

Vagner: Eu tenho 23 anos de rádio e não lembro de ter visto, recentemente, interesse tão grande do público por uma dupla de artistas.
Vocês têm consciência do que Víctor e Léo representam hoje, não só na música sertaneja, mas no cenário do show business? diz.
Víctor: A gente não se prende na responsabilidade do que vem, mas do que vai, do que a gente passa. Quando a gente sobe no palco, estamos exercendo a nossa verdade. E a nossa verdade é música. Nós não fazemos sucesso: fazemos música. Quando a gente sobe no palco, a gente pensa no que estamos passando, não nos aplausos que estamos recebendo. Se você faz algo digno de aplausos, é uma coisa. Mas se você faz pra receber aplausos, acho que isso não é integridade. A gente fica muito feliz com o reconhecimento. É muita responsabilidade por sermos vitrine, por sermos vistos como um certo exemplo.
Existe um público infantil que nos dá atenção. Muita gente se espelha no que você faz ou na sua imagem artística, então existe uma responsabilidade. A gente pensa muito no que faz, no que fala, nas atitudes que a gente toma.
Vagner: Vocês costumam fazer seus shows chamando as pessoas para a fé. Vocês louvam a Deus no palco, como que atribuindo a Ele o que são. É isso mesmo?
Léo: Sem dúvida. Eu acho que a responsabilidade maior é nossa, porque Deus já deu tudo. Eu acho que nós já temos tudo que precisamos pra conseguir crescer, pra conseguir as coisas que queremos na vida. A gente tá sempre ligado em Deus, na espiritualidade, em coisas boas, coisas positivas. Como o meu irmão disse, a gente usa a música pra fazer bem pras pessoas. Essa é nossa intenção.
Quando a gente sobe no palco, tenta fazer uma energia positiva, um clima bom pra nossa música chegar às pessoas de uma forma alegre, como luz.
Vagner: Que mensagem vocês gostariam de dizer especialmente para os ouvintes da 98?
Víctor: O rádio é que leva o que a gente faz para os fãs, para as pessoas em geral. Tem gente que diz que o nosso trabalho chegou a ser conhecido nacionalmente no final de 2006, sem investimento nenhum, sem gravadora, por causa da pirataria. Mas a gente acredita que ninguém vai ao pirateiro sem conhecer o produto que tá querendo.
E quem mostra o produto antes do pirateiro é o rádio. É o nosso maior parceiro. As pessoas falam:
“Vocês alcançaram tanto êxito sem investimento, sem as gravadoras!”
O primeiro passo é você apresentar uma boa educação. Aprender a dizer obrigado e por favor e nunca se sentir abaixo ou acima de alguém. A gente morre e nasce aprendiz.

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